Económicas: foram introduzidos plantas alimentares como o arroz de regadio, o cajueiro, a bananeira, o inhame, os citrinos.

Politicas: emergiram sociedade costeiras com sistemas políticos árabes, é o caso dos reinos Afro-islâmicos da costa (o sultanato de Angoxe e os Xecados de Sanga, Quitangonha e Sencul), que tiveram sua origem na actividade comercial.

Culturais: os casamentos, os contactos comerciais e surgimento de novos hábitos e línguas resultantes da fusão de hábitos e línguas africanas e árabes, resultaram por exemplo, a cultura Swahili no norte de Moçambique, Tanzânia e Quénia.

No caso de Moçambique restaram os seguintes núcleos linguísticos: Mwani na costa de Cabo Delgado, Niharra na Ilha de Moçambique e na costa de Nampula, o Koti em Angoxe.

O uso de brincos no nariz, o modo de vestir, nas construções, nos casamentos, enterramento dos mortos.

Ideológicas: a introdução do islamismo no actual território de Moçambique que até aos nossos dias tem se verificado a expansão desta religião.

 

Bibliografia  

Departamento da Historia Universidade Eduardo Mondlane. História de Moçambique. Livraria Universitária,  Maputo, 1982;HEDGES, David. Moçambique no auge do colonialismo 1930-1961. Livraria Universitária Eduardo Mondlane, volume 2, Maputo, 1999.