Evolução do Reino Franco
Os francos constituíram o reino mais poderoso da Europa Ocidental portanto dividiam se em Sálios estabelecidos perto da actual Bélgica e ripuários do baixo Reno, contudo no século V penetraram na Gália do Norte na condição de aliados dos romanos.
O reino franco era governado por duas dinastias: a dos merovíngios (século V a século VIII) e a dos carolíngios (século VIII a século IX).
Os Merovíngios
Os Merovíngios são descendentes de Meroveu, os primeiros reis francos eram chamados Merovíngios como Clóvis (481-511), Clotário I (558-561), Clotário II (613-629), os Majordomus (640-751), Carlos Martel (714-740).
Nos reis merovíngios o primeiro rei foi Clóvis (482 a 511), que unificou os francos e converteu-se ao Cristianismo; A transição dos merovíngios para os carolíngios deu-se através da ascensão do Mordomo do Paço Carlos Martel, que em 732 deteve o avanço árabe na Europa (Batalha de Poltiers).
Clóvis (481-751)
Foi o primeiro grande rei franco portanto tendo organizado uma boa administração, em 507 liquidou os visigodos e expandiu as fronteiras, foi ele o fundador do reino franco, integrando os romanos cristão e os arianos, portanto foi baptizado no cristianismo e acreditou a sua vitória graças a Deus dos cristãos contudo depois da sua morte o reino ficou dividido pelos seus 4 filhos.
Clotário I (558-561)
Este reunificou o reino e depois da sua morte ocorreu de novo uma invasão de choque entre o rei e aristocracia que culminou na divisão do mesmo em reinos da Austrália a leste, capital Reims, Neustria a Oeste Capital de Paris e Borgonha a oeste capital Orleans.
Clotário II (613-629)
Este monarca reunificou de novo o reino contudo alcançou se aos proprietários das terras dos condados onde eram supervisionados pelo prefeito do palácio o Majordomus e gozavam de independência.
Os Majordomus (640-751)
Estes afastaram os reis e criaram dinastia em cada reino onde Pepino de Heristal 679 reuniu e unificou já pela 3ª vez e governou até 714.
Carlos Martel (714-740)
Este venceu os muçulmanos portanto após a sua morte o reino ficou dividido entre seus dois filhos Carlomano onde este ingressou no mosteiro e o reino ficou com Pepino. O último rei coroado dos merovíngios foi o Childerico III.
Nos reis carolíngios o mais importante rei carolíngio foi Carlos Magno, que em 800 foi coroado Imperador do Sacro Romano. Carlos Magno expandiu os domínios francos, estruturou a administração (capitulares, missi-dominici, Condes, marqueses) e estimulou o desenvolvimento cultural (renascença carolíngia).
A Dinastia dos Carolíngios (751-987)
Estes inauguraram a 2ª dinastia franca depois do merovíngio Childerico III. Com autorização do Papa Zacarias, Childerico III foi retirado e subiu ao poder o Pepino, o Breve que conquistou Lombardas a ordem do Papa Estêvão II onde os lombardos foram obrigados a ceder Ravena e a Pentápole (grupo de 5 cidades: Rimini, Pesaro, Fano, Sigaglia e Ancona na Itália). O Pepino oferecei ao Papa e estas fortaleceram a Igreja que culminara na origem do Estado Vaticano constituído por património da bacilica de São Pedro.
Pepino dividiu o reino entre dois filhos Carlomano e Carlos Magno onde o primeiro ingressou no mosteiro e coube ao Carlos Magno o poder portanto ele desencadeou uma ofensiva contra Lombardos, Saxões na Germânia, Baviera, que venceu-os e submeteu-os a força sobre suas ordens. Contudo tendo visto o bom aliado o Papa Leão III interessado em expandir a Igreja aliou-se e pediu protecção do Carlos Magno temendo as rivalidades que tinha contra uma família. Carlos Protegeu a Igreja e o território até ao ponto de Papa numa missa de natal em 800 colocou o diadema imperial de Rima e gratificou-o como um imperador pacífico coroando por Deus na Vida e na vitória.
Politica dos Carolíngios
O império carolíngio tinha uma administração simples e eficiente. Os recursos vinham dos grandes domínios onde Carlos exercia o poder central e o território dividia se em 200 contados. Realizava se uma assembleia-geral dos Nobres uma vez por ano e não havia distinção entre os bens do estado e do imperador.
Este império dividia se em condados, à frente da administração estavam dois funcionários principais: o Conde encarregado de assuntos civis e militares; o Bispo – que ocupava se de questões religiosas e por ultimo os Missi domicini que eram inspectores. Os Missi domicini ou emissários representavam o imperador com função de impor nos homens livres o juramento de fidelidade ao imperador e nos condes. E era o feudalismo centralizado, portanto havia leis que são os capitulares (aprovadas por um capitulo ao conselho) e compunham as primeiras leis escritas da Idade Media.
Cultura e economia do Carolíngios
Carlos respeitava as culturas dos povos conquistados, ele era também chefe da Igreja nomeava os bispos e abades integrando a Igreja e Estado num só corpo.
Por causa da segurança o comércio desenvolveu se portanto o centro da produção económica agrária era a Vila. Surgiram feiras por todo império e o comércio movimentava-se nos centros urbanos, alguns com mais de 5000 habitantes.
Renascimento Carolíngia: as artes e as letras
Renascimento Cultural
Graças a boa administração e a paz interna entre os francos desenvolveu se a agricultura, o comércio e a Industria e um verdadeiro renascimento das letras. Carlos desejoso de instruir seu povo construiu escolas perto dos conventos e mosteiros onde distingue se um dos intelectuais do tempo Alcuino cuja leccionava nas escolas palatinas.
Esta promoção do renascimento cultural onde os nobres deviam apreender a ler e a escrever o que o Magno apesar de ter frequentado escola falando grego e latim não conseguia. No palácio cercava se pelos homens cultos como Pedro Pisa, Eginhard e Alcuino de York fundador da escola palatina que ensinava a gramática, retórica, dialéctica, aritmética, geometria e a musica. Estes homens também traduziam algumas obras que falassem do império romano como é a obra de Suetónio sobre os Dozes Césares. Este renascimento transmitiu posteriormente a vida do passado.
Arte
Este renascimento artístico construía se palácios e protegia se a decoração pintada e esculpida e desenvolveu se a iluminura. Arruda (1996) avançam que na arte destaca se a construção de igrejas num estilo bizantino, na ourivesaria, na ilustração de manuscritos e breviários e por fim Magno morreu em 814 e deixou o reinado para o herdeiro que governou até 840.
Luís tinha 3 filhos onde o reinado cabia ao mais velho só que houve complicações na distribuição e portanto exacta disputa do reinado culminou em divisão do mesmo em império de França Ocidental pertencente a Carlos, o calvo; França oriental a Luís o Germânico; e a França Central a Lotário, contudo depois da morte dos herdeiros lotários, Luís e Carlos repartiram a França excepto a Itália que passou aos duques italianos. Este renascimento artístico protegia a decoração pintada e esculpida e ainda desenvolveu-se a iluminura.
Bibliografia
ARRUDA, José Jobson de A. & PILETTI, Nelson, Toda História, s/edição, São Paulo, Editora Ática, 1996.
FRANCES, Professor Daniel, Resumo da Historia Geral, s/edição, Lisboa, Colégio ARI, 2005.MATTOSO, António & HENRIQUES, Antonino, Historia Geral e Pátria, s/edição, Lisboa, Tipografia Guerra, 1972.
 
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