A II Corrida à África
O Interesse dos Europeus Pelo Interior da África
A partir de finais do século XVIII e início do século XIX a atitude dos europeus em relação a África modifica-se. Os europeus, que até finais do século XVIII não mostravam interesse em penetrar para o interior da África, começam nesta altura a manifestar interesse pelo interior do continente africano.
As Viagens Exploratórias
Com a evolução capitalista resultante da grande revolução industrial na Europa, tornou-se inevitável a divisão de África entre as grandes potências coloniais e imperialistas. A expansão e a anexação de territórios em África foram, regra geral, precedidas da realização de viagens de reconhecimento ou de exploração efectuadas por aventureiros e missionários europeus, sob o patrocínio de organizações científicas e filantrópicas.
Na zona actual território de Moçambique destacam-se algumas viagens e aventuras:
- O missionário inglês David Levingiston que entre 1840 e 1873 em sucessivas viagens deslocou-se ao longo do curso do Rio Zambeze no Lago Niassa e na região de Tanganica atingindo as nascentes do Rio Zaire;
- Atravessou a África Equatorial da Costa Oriental Zazinbar a costa ocidental até a foz do zaire entre 1875-1877;
- António Francisco, Ferreira da Silva porto 24 de agosto de 1817 Guito 2 de Abril de 1890 foi um comerciante explorador português que e notabilizou no interior de África parece ter sido o primeiro a fazer a ligação entre o Alto Zambeze e angola entre 1852-53.
Depois da silva porto destacaram-se dois aventureiros portugueses em território moçambicano graças ao êxito da exigência de 1877 Brito Capelo Roberto Ivens e Serpa Pinto exploraram as bacias do Zaire e do Zambeze eles foram nomeados para uma viagens cujo objectivo era encontrar uma via de comunicação entre Angola e Moçambique. Com muitas associações que eram designadas por científicas e filantrópicas, criadas com objectivo de promover a exploração e conhecimento da civilização africana.
A Corrida Imperialista e a Partilha de África
O período de 1880 a 1935 ficou marcado na História pelas rápidas mudanças que o marcaram. Contudo, mais rápidas ainda, mais espectaculares e também trágicas foram as que se operaram entre 1880 e 1910, o período da conquista e ocupação de África pelos europeus.
Tratou-se de um fenómeno realmente espantoso, pois em 1880 os europeus ocupavam apenas algumas regiões ao longo da costa cuja extensão representava cerca de 20% do território africano. A única região em que se notava presença europeia no interior era o extremo sul do continente, onde haviam europeus no interior do Cabo. O restante do continente africano mantinha a sua total autonomia sob a direcção dos reis e chefes africanos.
Entretanto, em pouco mais de trinta anos, esta situação política alterou-se profundamente. Em 1914 toda a África, exceptuando a Etiópia e a Libéria, encontrava-se sob domínio dos europeus.
Referência bibliográfica
MINEDH. Módulo 7 de História: O Colonialismo Português em Moçambique de 1890 a 1930. Instituto De Educação Aberta e à Distância (IEDA), Moçambique, s/d.
NHAPULO, Telesfero de Jesus, História 12ª classe, Plural Editores, Maputo, 2013.
 
  
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